Direto ao ponto, mas o caminho é longo e errado.




Eu poderia inventar varias formas para iniciar esse diário mas decide escolher a verdade.
hoje eu vou começar com uma historia que aconteceu a uns quatro anos atrás, não é uma historia muito geniosas escrita por uma pessoa consagrada , mas pode vim a lhes render bom risos.

'' A LAN HOUSE''
por Junior Nodachi


Querido diário, foi numa sexta feira que tudo aconteceu. Estávamos no final do ano letivo do nosso colégio e tínhamos que fazer um trabalho.
Não lembro bem a matéria mas sei que era importante.
Após uma prova saímos para ver o tal trabalho numa lan house. Uma coisa normal se eu já tivesse ido em uma.
Descemos a rua em direção ao centro da cidade em busca de uma, estávamos em um grupo de cinco pessoas, desarmadas e ingênuas pelas ruas de uma cidade suja. Quando um do nossos membros teve a brilhante ideia de nos liderar por essa incrível aventura .
Vou chama-lo se ''Tenente F.Martins''.
O dito cujo, tinha informações necessária para nosso objetivo, pois era o encarregado de saber todos os lugares da área por residir na mesma.
Guiados por ele chegamos no determinado local. Um local aparentemente diferente de como seria um lan house nos meus meros olhos inexperiente.
Ela tinha grandes portas de vidro escuro.
Esperamos um pouco na porta por motivos até hoje não entendidos por minha mente. Até que eu escutei a fatídica frase que seria a causadora de tal aventura.
''Pow essa lan house deve ser daquelas burocráticas''. Dita pelo Tenente F.Martins com uma cara de reprovação do ambiente. Seguimos em marcha como um pelotão militar preste a atacar uma base inimiga. Nos dirigimos para o leste em direção a uma lan house supostamente mais simples para nosso tenente. Depois de caminhar em perigosas avenidas movimentadas, atravessarmos ruas sem faixa e subirmos em calçadas altas, finalmente chegamos em nosso destino.
O sol estava no céu, e uma aura azul pairava sobre nossas cabeças. Quando um outro de nossos companheiros, que irei chamar de ''soldado índio'', disse num tom de voz levemente irritado.
"Tá fechado esta merda!"
Aquelas palavras vieram como uma bomba para nosso ouvidos, não acreditávamos que tanto esforço e tanta bravura teria sido em vão.
Todos por um momento ficaram cabisbaixos e decepcionados, mas sabia-mos que não poderia-mos desistir. Então com um suspiro longo e profundo eu o ''sargento jão'' falei em um tom serio e empolgante.
''Vamos voltar na outra então pow!''
Todos olharam pra mim como se aquilo fosse uma loucura, atravessar aquelas ruas perigosas com combatentes inimigos disfarçados de apreciadores de música baiana popular, mas no fundo todos queriam aquilo, todos queriam voltar.
Foi quando o tenente F.Martins me perguntou se eu estava ciente do risco que era voltar aquela duas esquinas de aproximadamente 100 metros. Eu continuei firme na minha decisão. E foi me atribuído, não verbalmente, mas sim espiritualmente a liderança daquele grupo. Todos confiavam em mim, esperavam quem eu ia dar o melhor de mim pela missão.
Voltamos, desafiando todo e qualquer perigo que nos atravessava, sem medo da morte e sem pensar em derrota.
Quando chegamos. Estávamos abatidos e cansados, aqueles cem metros tinham parecido cem quilômetros, mas tinha-mos concluído a minha primeira missão de liderança.
Abrimos a porta de vidro escuro como se fosso um grande portal para um lugar melhor, todos tínhamos a falsa esperança que tudo daria certo.
Ao sentir o ar gelado de dentro da lan house, pensamos estar em uma mundo diferente, um mundo melhor e digital.
Quando aparece mais dois personagens importante dessa história o ''saldado Michel Kaike Jackson'' e o '' sargento soneca''.
Eles estavam preparados para dar a vida em troca da missão.
O ''saldado michel kaike jackson'' me deu o dinheiro que era a forma mas pacata de comunicação entre o povos das lan houses e nós. Peguei aquele dinheiro quente, suado que provavelmente estava a varias horas num bolso de calça jeans e me aproximei do balcão e fui direto na pergunta.
''Ces tem fone ai?''
A negociadora me olhou com um ar incrédulo, mas sem antes do ''sargento soneca'' derrubar o "maldito" fone de ouvidos no chão. A situação ficou tensa, estávamos em território inimigo e parece que tínhamos quebrado alguma regra da dita área. Ele pegou o fone e colocou novamente em sua mesa/escrivaninha e pediu desculpas.
Ela ainda nos olhava incrédula quando o ''saldado Michel Kaike Jackson'' teve uma ideia que no momento me pareceu razoavelmente boa de pergunta quando é a hora. Ela disse de forma humilde e serena.
''Quanto é a hora aqui, hêim?''
Aquelas palavras pareceram não surtir efeito sobre a mulher, foi quando nós olhamos um para o outro e sabíamos que poderíamos não sair vivo daquela situação. Alguns rezaram outros pensaram nas suas famílias outros apenas não ligaram, mas aquela mulher tinha nos dado a maior e piora noticia de nossas vidas até o momento.
Ela nos olhou de cima a baixo e com um leve sorriso sarcástico no rosto disse numa voz baixa e delicada.
''Isso é curso e não uma lan house''
Nossos olhos não enxergavam, nossos ouvidos não escutavam, nada mais importava e as informações ficavam claras agora, não tinha posters de jogos famosos nem pivetes de boné e um atendente sentado e sem olhar para nossas caras por estar no msn, tudo fazia sentido agora.
Nós saímos de lá de cabeça erguida e sem mostrar desespero. Quando alcançamos calçada e entramos num coma de risos.
O desespero nos levou a loucura de entrar numa lan house que era um curso e de fazer as coisas mais absurda ja feita por um grupo de ser humanos racionais.
depois de aproximadamente 30 minutos de risos e gargalhadas começamos a expor os erros da missão. A incompetência do tenente F.martins em nos liderar em território inimigo e a minha precipitação em tentar reunir a força de vontade do grupo.
Logo depois perdemos O ''saldado michel kaike jackson'' e o ''soldado índio'' que foram rebaixados por não comprimentos de algumas missões, inclusive essa.

Com essa aventuras aprendemos a perguntar as coisas as pessoas que estão na rua e podem nos esclarecer melhor do que fazer coisas sem saber.
Aprendemos a perguntar sempre.


''A história de uma lan house que era curso''

Comentários

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    eu ri deeeemais :s

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