futebol.




O tema hoje é... futebol!!! A grande paixão brasileira depois da mulher. (em
alguns casos)

Sim, eu estou jogando futebol todos os sábados, não é legal?

“Futebol, Mulher e rock’n roll”
Por: Junior Nodachi

Futebol, do latim, Chuteosbolas, é uma pratica esportiva onde 22 homens correm atrás de uma bola para botar entre três pauzinhos fincados no chão. Conta também com mais três homens que correm atrás desses outros 22 homens com apitos e bandeiras. E sem falar nos outros 6723457834657 de homens que assistem esses três homens correrem atrás desses outros 22 homens que correm atrás da bola pra por entre os três pauzinhos fincados no chão.

Nós homens já nascemos com os genes futebolísticos, então por mais que um homem lute contra o futebol, o futebol sempre vai persegui-lo. E se esse individuo for ainda por cima brasileiro, ai que merda esta feita.

A frese usada para titulo desse texto mostra uma realidade diferente da realidade habitual do mundo masculino. A frase correta seria “Futebol, Mulher e Carros”, mas como texto é meu, eu optei por mudá-la.

Os únicos objetivos de um homem em qualquer fase da sua vida se resume a essas três palavras. Não venha me dizer que você é sensível, ou que não se interessa por essas coisas, ou até que essa é minha opinião, pois sei que estou absolutamente certo em afirma essas três palavras como sagradas para um homem.

Um homem nasce com objetivo de chegar a ter essas três palavras juntas diariamente em sua vida, e só estará realizado como homem quando as obtiver. Eles estudam, lutam, guerreiam, matam, e fazem tudo para alcançar algumas dessas palavras.

Um grande exemplo são as guerras. Elas acontecem por vários motivos, imaginam as mentes desfavorecidas de conhecimento. Mas realmente acontecem em buscas dessas três palavras.

Um país invade o outro para ficar com seus recursos, que vem a render dinheiro, que será gastos com futebol, mulheres e carros. Ou um país ataca o outro para mostrar que seu futebol, suas mulheres e seus carros são melhores do que os do país invadido.

Eu estava pensando aqui, como o mundo pode viver em torno de algo que parece ser totalmente insignificante? A resposta para essa pergunta é simples. A mulher. Ela faz toda a diferença no planeta, pois não nascem com os genes futebolísticos, não gostam de outras mulheres em sua maioria e viveriam felizes e bem sem carros (caso eles não existissem).

Já os carros, é a única parte que pode ser variável para um homem, pois foi inventado há pouco tempo para impressionar mulheres e levar os homens até o futebol mais próximo. Mas isso não faz deles menos formidáveis, é o degrau mais importante para a conquista dos outros dois itens.

Pronto. Depois dessa aula básica de heteromasculinogia vamos a algumas besteiras que comporão minha vida nesses sábados de futebol.

A história começa quando nós tivemos uma idéia de comprar uma bola, só pra aproveitar a quadra do condomínio, onde mora um de nossos colegas. Até então éramos três homens.

Compramos a bola. Ela era branca, com alguns rajados de preto e cinza. Foi uma despesa a mais, mas valeu a pena para agente. Não jogamos logo com ela, pois teríamos que ter pelo menos mais um homem para completar o que parecia ser pelo menos um golzinho.

Achamos esses homens. Não fora muito difícil encontrá-los, por se tratar de futebol grátis, todos estavam disposto a participar. Então tínhamos mais dois homens entregando o time, o que daria um time de futsal. Pensamos bem, já temos um time, então vamos tentar formar um time rival para o jogo ficar mais dinâmico.

Depois de uma procura discreta sem resultado. Após um teste, eu, falei na sala.

- Quem quer pegar o baba amanhã na casa de Chagas? La tem uma quadra boa e agente já compro a bola.

Foi dito e feito, segundos depois nós só não já tínhamos o time rival como achamos pessoas o suficiente para formar um terceiro time. Estava tudo caminhando bem, agora o problema seria fazer uma media de quinze homens acordarem antes da sete da manha em uma sábado, depois de uma semana de inteira de aula e trabalho.

Eu particularmente achei difícil disso acontecer, por até então não acreditava totalmente na primeira palavra dita pelo primeiro homem a nascer. A lenda religiosa diz que quando o primeiro homem nasceu à primeira palavra dita por ele foi “futebol”. Alguns acreditam também que Deus fez o planeta tentando fazer uma bola de futebol perfeita, mas pode ser pura especulação dos fanáticos.

Nós marcamos para o jogo para começar as 08:00 da manha, o que parecia ser um horário razoável. Acordei as sete, tomei um banho, procurei meu meião e chuteira, os pus em uma mochila, vestir um shortinho, tomei um pouco de café e parti.
Passei na casa do índio, e nos dirigidos para o condomínio. Quando chegamos lá tinha mais dois jogadores de fim de semana (Álvaro tava todo uniformizado, parecendo que
Mickey Jagger jogava no Vasco da Gama)

Nós então fomos para quadra ver o estado de nossos corpos sedentários em campo. Jogamos por alguns minutos juntos com os gurizinhos do condomínio (os gurizinhos eram fodas de mais, tudo ninja, cheios de gingada e as pohas todas, eles eram melhores que nós todos juntos. O melhor deles era um gurizinho magrinho que Fabrício virinha a apelidado de Muriçoca).

Momento depois se avistou um carro cheio homens com sacolas e sapatos na mão, gritando e vindo em nossa direção. Eram o povo lá da sala. Chegamos a jogar por horas, (momento fdp. Enquanto estávamos jogando as meninas do condomínio desceram e sentaram-se no bando enquanto nos olhavam jogar. E por que eu disse isso? Por que eu nunca vi um futebol ficar tão agressivo e tão habilidoso de tal forma em alguns segundos. E isso reforça a teoria heteromasculinista, onde todos estavam usando o futebol para alcançar a segunda meta para um homem).

Como observador que sou me vi perguntando, já que não estava jogando, pois meu baba tinha perdido. (Que diabo de menina vai se interessar por um bando de homens gritando enquanto correm atrás de uma bola? E ainda perdendo para um bando de criancinha? E ó que eu sou baixo, e estava achando os guris pequenos. Mas com tesão futebolístico não se discute. No entanto elas foram embora momentos depois, o que deixou os ditos fodões e gostosões lá da sala numa calorosa briga de quem eles pegavam).

Antes que desse o meio dia, um garoto tratou de dar um chute que fez a bola subir a uma altura que passou o muro, e passar a altura do alambrado, que é duas vezes maior que o muro, e fazer a proeza de da o azar da bola cair numa chácara onde era cercada por uma cerca elétrica e com cachorros.

Fomos pedir a bola pra dona da chácara, que era uma velha dona de um mercadinho que fica logo ao lado do condomínio. Ela não deu, claro. A típica história de mulher não compreender a importância do futebol na vida de um homem. Seu funcionário queria até pegar a bola pra gente, mas ela não deixou.

Então nosso corajoso morador da Baraúna pulou o muro e o alambrado e passou pela cerca elétrica, mas não sem antes levar um choque. Ficamos tensos. Era nosso amigo que poderia ter virado churrasquinho. Mas ele logo estava de volta com a bola nas mãos (com a bola na mão é onda, ê baiano MENTE POLUIDA DA POHA).

Depois reiniciamos o baba. Tudo corria bem, estávamos mortos em campo, o sol estava de lascar, quando nosso vilão Ramón chuta a bola....e....A BOLA ESTOURA! O CARALHO DA BOLA EXPLODIO!

Pronto. Então estava tudo beleza agora, sem bola, mas beleza. Fomos pra casa então. E todos nós ficamos com as pohas das pernas doendo uma semana quase, por falta de condicionamento físico. Algumas pessoas nem foram na segunda pro colégio. Eu mesmo fui me arrastando.

Na semana seguinte ganhamos uma bola num bingo que ouve no colégio, ó que sorte. E ao mesmo tempo ó que azar. Usamos a bola na semana, e ela abriu. Quando levamos pro colégio para decidir o que fazer. Começaram a jogar no corredor do nosso modulo, após a aula de Felix, e chutaram-na numa janela, que veio e se espatifar e vidro voar para todos os lados. A bola foi jogada no terreno ao lado do colégio, por cima do muro, pra esconder as evidencias do acontecido. (em minha opinião um ato precipitado)

Juntamos uma graninha e compramos outra bola (uma de handebol pensando que era de futsal), ela foi usada essa semana e parece agüentar mais uma, mas não passará disso.
Então é só.

Aprendemos com esse texto que futebol é imprescindível na vida de um homem, tanto quanto mulheres e carros.
Aprendemos também que se você não tem um carro, você pode substituir a palavra por alguma outra enquanto não o compra.

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