Lan House

É... O tempo passa e eu faço menos coisas. No fundo eu achava que a ação cronológica era diferente. Mas fazer o que, né?
Estou sem internet de novo, pois estou trocando de plano. Tentando achar um melhor e com um preço razoável .
“Lan House”
Por: Junior Nodachi
23 de agosto de 2010. Pulei algumas aventuras para escrever essa, pois vejo necessário passar para todos essa sublime experiência.
Eram umas 19:00 horas, estava eu voltando do colégio pelo mesmo caminho de costume. Depois de alguns minutos de conversa na porta do J.J, me despedir de todos e segui meu caminho. Eu estava acompanhado por um famoso índio e uma guria chamado Mikamika, (o nome dele de verdade é chato de falar e escrever), logo ela se foi também.
Eu e o índio afro descendente estávamos perto do ponto sagrado e universal para encontros, o J.B.V, quando vimos uma porta se abrir. La ficava uma Lan House.
Lan House é um lugar onde você paga certa quantia por um determinado tempo para usufruir de um computador com internet. (isso na teoria claro, pois na pratica...)
Vimos àquela porta se abrir, raios de luzes fluorescentes se jogavam para fora como uma cascata numa floresta escura. Logo uma linda jovem apareceu. Ela tinha lindos longos cabelos loiros, uma face meio corada, bem diferente de uma palidez morta e sombria. Também era dona de um fabuloso sorriso, um atrativo perfeito para todas as pessoas que ali fossem deixar seu dinheiro em troca dos computadores.
Ela nos recebeu, mandou-nos entrar. Percebi no primeiro passar de olhos que ali estavam dois garotos. Eram jovens franzinos e pequenos que adotavam um olhar assassinamente malévolo diante do monitor enquanto jogavam Counter Strick. Eles também gritam um para o outro, algumas palavra, que pra mim não tinha compreensão alguma. Deveras ser do jogo, logo pensei, mas pensei um pouco mais. Como podes ser do jogo se tenho esse jogo e nunca gritei nada. (mistérios da vida)
Voltei meus olhos agora para maquina que eu ia escolher para ficar. Não era fácil como parecia, eram todas iguais, sem um mero atrativo pra me fascinar. Então escolhi a que estava mais próxima.
Ela era branca e grande, estava ligada, e apresentava como plano de fundo uma foto das “letrinhas” do Matrix, o que me deixo mais à-vontade na situação, pois já usei bastante esse plano de fundo.
A jovem que nos recebeu na porta logo disse quando a pedir para botar meia hora. (queria ver meus e-mails e ver o e-mail da sala, onde o professor Marcelo de historia tinha deixado uma lista com tópicos para estudo). Você tem que fazer cadastro. Por incrível que pareça sua voz era serena e calma, num tom leve e bonito, pesei com meus botões. Que jogo de publicidade do (caralho) ta rolando aqui.
Existiam outras Lan House como aquela, mas nem todas vinham acompanhadas de tal atendente que fazia o público ser inteiramente masculino por sinal. (pra toda essa coisa de menina bonita, gentil, em uma lan house, só podia ser uma lan housesinha fuleira tentando ganhar destaque entre outras milhões de lan houses. Mas a vida é assim mesmo. )
Logo pensei num nome pra fazer meu cadastro, tinha vários, usei o que uso em tudo, pois acho que já é meu nome mesmo. Ela escreveu errado (eu fiquei puto, ninguém tem cultura espadachim nessa poha de cidade não é?), soletrei então, N-O-D-A-C-H-I, ela acompanhou atentamente e repetiu em seu teclado.(pelo menos não o modificou como certas pessoas, nem o deixou feio e engraçado pra quem fala). Depois mandou que eu digitasse uma senha. Pensei na mais óbvia, 123, mas ela falou que o sistema não aceitava códigos repetidos.
Ah o sistema, sempre o sistema conspirando contra códigos e senhas fáceis, mas tudo bem, eu já estava ali. Escrevi então minha própria senha, que uso em meu dia-a-dia digital (**************), e falou que estava ok. Eu me sentei novamente diante da maquina mais próxima.
Eu digitei meu nome e meu código, mas não entrava, então digitei de novo, e de novo, e de novo, e varias outras vezes, até que eu disse que não estava pegando. Ela veio em seguida e digitou também, falou que deveria ser algum problema no nome ou no código (ela era gênio viu, eu nem tinha pensado nisso¬¬), ela logo tratou de mudar o código. Eu a mandei por qualquer um, pois já não estava me importando com a situação.
Ela fez um novo código, utilizou o próprio nome, mas não pegou... Então ela o mudou para as letras N-A, mas não pegou também, mudou depois para N-H e desta vez por algum milagre de Thor a senha funcionou.
Estava lá, eu, diante de uma área de trabalho com duas carreirinhas de ícones, o que não me dava muitas opções, mas já tinha um objetivo em mente. Olhei, olhei e olhei, mas não encontrei o Chrome, olhei mais atenciosamente e também não vi o Mozilla (kiubi), então me vi com a seta em cima do ícone do Internet Explorer, (nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaoooooooooooo), ninguém merece essa ’’ merda’’. Mas não tive escolha. O Google se abriu magicamente, abri logo o e-mail e o Orkut, enquanto ambos carregavam abri meu canal (participa do meu canal ai povo fdp. Fdp, mas gosto de vcs).
O meu canal abriu primeiro, tinha uma sugestão para ver um vídeo do desce a letra novo, (Toninho zica é muito loko mano, ta ligado, ta ligado, ta ligado, ta ligado, ta ligado, ta ligado). Meu Orkut abriu, não vi as atualizações, passei logo para os recados tinha alguns, (nunca mais vou ver o Guns n roses com os mesmos olhos). Vi meus e-mail também, mas só tinha besteira.
Então pensei em postar um texto no nesse blog, mas tinha esquecido o pendriver. Voltei parar o youtube, lá vi que a galera tava falando legal do meu vídeo funk que fiz num domingo chato.
Nesse momento a lan house estava cheia, gente em todos os computadores, e gente atrás das cadeiras onde tinha gente usando os computadores. Todavia estava normal para uma lan house. Os gritos continuavam, estavam uns seis ou sete garotos jogando C.S.
Quando penso que tudo estava acabando, a internet cai (ó que merda), eu não tinha fechado meu canal, meu painel de blogs e nem meu Orkut, eu perguntei a jovem atendente se a tal internet tinha mesmo caído. E ela confirmou com um balançar de cabeça e um leve sorriso.
Faltavam dez minutos e eu estava atualizando e abrindo o Explorer pra ver se reiniciava alguma coisa, mas nada como sempre. Voltei meu olhar então para o computador do índio (falamos pouco no índio hoje . É pq ela tava comportada por causa da guria atendente)
O índio estava parado na sua pagina de recados tentando responder alguns recados de agradecimento pelo seu aniversario. (a propósito, comemoramos o aniversario de 18 anos do índio. Quer dizer, ele comemorou com agente. Juntamos uma grana e fomos tomar um álcool numa plena quarta feira. Com agente estava Philippe Meirelles, Felipe Martins, Álvinho Leão, Fabio Leônidas, Isaque índio, Mikalannymika e eu). Mas sobre o aniversario dele eu escrevo depois.
A internet no computador que o índio estava usando aparentemente também tinha caído. Então começamos a conversar. Ele me mostrou algumas fotos de amigos, (nos quadradinhos que ficam no lado direito), e começou a falar deles.
Momentos depois, a net ainda estava com mania de queda livre. Então mas um usuário de lan house entra no recinto. Ele seria só mais em meio a multidão se não fosse pelo seu perfume. (Rapazzzzzzzz que poha era aquela? Deixo bem claro que não tenho chiadas com perfumes nem boilolagens do tipo, mas NÃO PRECISA DERRAMAR A POHA DO VAZO TODO NO CORPO, CARARALHO!!! Algumas pessoas precisam de oxigênio. Então se for a uma lan houses um desodorante já ta legal. Culpa do atendente, aposto).
Depois desse fato comentado por todos no local, meu tempo acabou. Já era horas mesmo. Levantei-me, ajeitei meu casaco, e esperei o índio desistir daqueles recados não enviados. Ele estava morto de preocupação porque deixou o Orkut aberto, e que alguém poderia pegar e “fuder” com tudo.
O meu também tinha ficado aberto. Mas ninguém vê lado dos pretos, né? A atendente disse que reiniciaria a maquina e que era pra ele ficar despreocupado. Logo pensei ( E O MEU SUA POHA SEM CULTURA ESPADACHIM?!). Mas tudo bem, ninguém vê lado dos pretos, né?
Estávamos saindo quando um gurizinho tava mandando os outros entrarem na sala dele de C.S.
(Dialogo)
- oh vei, vamo pra minha fase
- qual?
- essa aqui. A senha é a bebida que agente bebe lá no bar da dona carai de dentro (não lembro o nome da velha não)
- Água! A única coisa que nós bebemos é água.
-Poha! num sei quem, fala baixo essas coisas.
O dialogo pode ter saído maio ruim, mas tanto eu quanto a lan house toda rimos muito, acho que foi da maneira que ele falou e com as caras e bocas feitas também.
Logos após isso eu fui embora.
Aprendemos com essa história, que meu nome deve ser difícil mesmo, então podem me chamar de qualquer um dos outros mesmo.
Aprendemos também que lan houses são coisas do capeta pra gente sem internet (vão ler um livros seus viciados em C.S.), que no bar da dona carai de dentro os guris tomam água e só.
Ah, caso alguém tiver roubado meu canal, meus blogs e meu Orkut, saibam que eu já joguei RPG o suficiente para tirar 3 ou 1 no dado e acabar com suas vidas.“Meu nome não é Nodachi à toa não meus brothers”
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