Parentes safados!


(fiz rapidão pq tou na lan. Desculpa os erros)

Assuntos variados.
“Domingo”

Por: Junior Nodachi
Vocês já assistiram Titanic? Eu sempre quis saber por que aquela mulher não dividiu o guarda-roupa com o Leonardo de Caprio (devo ter escrito o nome dele errado). Pow o que custava eles revezarem? Tipo, não dava pra achar outro “troço” pra ficar em cima?

Sim, saindo assunto Titanic, vamos aos assuntos variados. Hoje não vai ser uma aventura, por que não estou a fim de escrever, pois ficaria muito grande e eu to com preguiça. (assuntos variados são mais rápidos)

Assunto 01: Parentes

Parentes, pelo dicionário Aurélio: pa.ren.te
Substantivo de dois gêneros.
Pessoa que, em relação a outra(s), pertence à mesma família, quer pelo sangue, quer por casamento.

Parentes, por Junior Nodachi: Ca.pe.ta
Substantivo enchedor de saco.
Pessoas (fdps) que por algum motivo do além nasceram próximas a você e pertencem a sua família, pelo sangue ou por algum pacto com demônio.

É serio, não há nada pior do que um bom parente. (parente bom é parente distante)

Por incrível que pareça, eu tenho parentes (ou capetas), tios, tias, avós, primos e outras baitolagens que definem uma família grande e feliz. E posso afirmar com grande categoria que (ODEIO) eles. :D

Todo ser humano que tem parentes vivos (sorte de quem não tem), já teve que enfrentar o famoso domingo. Sim, o domingo. Maior símbolo de reunião familiar já inventado, aonde todos vão para casa de uma (vitima) e passam lá o dia.
Obs: Se você é uma pessoa toda apegada à família, cheia de não me toques, ama seus primos de 32º grau e seus tios primos avós do 14º grau por parte de seu pai, vá ler outra coisa, e deixe isso pra quem ta (mijando) pro seus parentes. Obrigado, à direção.

(Essa história foi baseada em fatos reais )

O domingo começa com você acordando as 08:00 da manhã, aquela cara de sono, baba seca no canto da boca e um olhar turvado, você levanta meio que cambaleando, toma uma banho demorado, depois um cafezinho. Liga a TV e vê que esta passando a corrida de formula 1 ou algum jogo de vôlei de praia.

Estão todos com a mesma cara, a cara do domingo. Um levanta e desliga a televisão, começam a se olhar e finalmente um tem a grande idéia. Vamos a casa daquele parente? Oh, grande e poderosa pergunta que define a vida de vários outros seres. E eles concordam em ir.

É normalmente um percurso rápido, ou eles não teriam cogitado essa possibilidade. Entram no carro, cada um em seu banco, ainda com o olhar de domingo, se olham e partem. No percurso um fica a olhar o meio fio da estrada que normalmente é pintado de branco de metro a metro, e fica. Pedaço branco, pedaço preto, pedaço branco, pedaço preto, pedaço branco, pedaço preto, pedaço branco, pedaço preto, pedaço branco, pedaço preto, e assim até o destino.

Chegando à casa da vitima, é espremida toda aquela cordialidade entre os ditos “parentes”
- Ah minha sogra como é bom vela, você parece mais nova...
- Meu netinho, como você cresceu. Ta tomando fermento meu filho?
- O traste do seu marido ainda ta o sínico de sempre.

Depois de toda essa babação de ovo (típico final de um episodio da grande família) , tudo se acerta. Sentam no sofá, conversam sobre a vida, ligam a televisão (que ainda esta passando a corrida. Ou o compacto da corrida), e continuam.

Os irmãos se juntam pra falar mal de alguma coisa se forem mulheres e para beber com os visinhos se forem homens. Os filhos se juntam com os primos (pra fazer orgia), para brincar , aprontar e outra coisas de primos. Até que um cai de cima do telhado quando tentava pegar uma bola de vôlei, se machuca, abri um rombo na cabeça e começa o escândalo.

Depois de acudido pela mãe, por que o pai já esta em “água” , abri uma enorme sorriso e volta brincar. O pai continua a bebedeira falando: meu filho é macho. Um cortizinho desses num da nem pro melo.
Então finalmente é meio dia. Hora sagrada para toda grande família unida. Unida como o arroz que esta na mesa, ou seu pai com a cunhada.

Todos se sentam, ainda com o sorriso domiguês estampado na cara, comem, comem, comem. Sua avó sempre dizendo: come mais meu filho, você ta magro, num tem se alimentado direito. E se segui o fala-fala até alguém falar alguma coisa desagradável e todos se calarem.

Logos após o almoço seguiu-se o sono. Ó sono, momento mágico e libertador, (mas lembre-se, que você TEM VISITAS). Agora estão todos sentados no sofá, assistindo o filme que já repetiu umas 4548465454848 de vezes. As mulheres estão conversando enquanto lavam os pratos e arrumam a mesa. As crianças estão em um quarto, fazendo barulho e dando risadas (mais uma orgia. “pliminha vamo blincar de medico. Aqui dói?
E aqui? Ou aqui? Hahahah aqui fez cócegas né?). Mas nada que preocupe seus pais, pois eles já fizeram isso tudo alguns anos atrás .

Nossa. O que seria do domingo sem o Faustão? Eu às vezes me pergunto, e se o Faustão morrer? O que será do meu domingo? Terei que assistir Gugu?
Todos assistem sem reclamar, ouvindo as grosserias do sele apresentador e vendo as mesmas piadas da semana passada, o meus gordo caindo nas vídeos cacetadas. E você esta lá, rindo firme e forte.

Contudo ele acaba, e começa (a guerra) o momento másculo, o momento em que o homem espera desde a quarta feira, o momento de sacanear alguém na segunda. Não importa se não é seu time. Você pode ser Vasco ou Flamengo e esta passando 15 de Piracicaba contra Tiburama do Amapá, mas você vai estar lá, torcendo como se fosse a ultima coisa do mundo a se fazer. ( Na Inglaterra um pesquisa foi feita pra saber se os homens preferiam ver uma partida de futebol ou fazer sexo com suas mulheres. E adivinha quem ganhou? Quem disse futebol, ganhou!)

Mas estamos no Brasil, o país do futebol e não o país das mulheres (ficou estranho isso. “Eu particularmente prefiro a mulher. Mas não tenho preconceito de quem prefira a partida de tão nobre esporte”.)

A partida começa. As mulheres saem da sala e vão para o quintal falar mal de alguma coisa. As crianças estão quietas (estranho...), mas é normal depois de tanta (orgia) brincadeira que estejam cansadas e tenham pego no sono.

Os homens gritam. Gritam como guerreiros num campo de batalha, é cada : HÓOOOOO!!!, UHHHH!!, EÊeee!!!, filho da p #@@#!!!, GOLLLL!!!.

Mas o jogo acaba. Os homens voltam a ficar sérios, o Faustão volta pra infernizar (com a dança dos caralhos), as mulheres votam a ter a cara de domingo, as crianças voltam a ficar no sofá, dizendo: eu quero ir pra casa. Eu quero jogar vídeo game, eu quero vê o justin biber no youtube. Nesse momento o pai da uma palmada na criança que começa chorar desesperada. A mulher vem logo atrá: por que você fez isso seu cavalo? E ele responde: to educando mulher, to educando.

O clima pesa, a situação fica vergonhosa, não pela briga, mas sim pelo domingo em se. Até que uma família decide ir em borá. As outras se vão logo depois. Até você se ver sozinho em sua casa, ou a caminho de sua.

Você chega em casa, tomam banho (alguns), as crianças vão dormi, o homem fica vendo o Fantástico e a mulher lembra da piada infeliz do Faustão: iae amor o fantástico vai entra no ar hoje? Ele olha com cara de domingo negro e diz: hoje não mulher. E vai para o quarto quando Tadeu Shimite aparece. Ela o segue falando : foi o que, você não gosta mais de mim? Já sei você ta me traindo. Vi como você olhou pra minha irmã. Ele interrompe dizendo: Né isso não poha. E vira pra o lado e fingi dormir.

Ela continua a falar, mas ele já não entende uma palavra. Ela acaba dormindo para começar uma ótima semana.
(Relatos tirados de dois diários de um domingo bem parecido como o dito acima).

Diário dela:

No domingo a noite ele estava estranho. Saímos e fomos até um bar para tomar uma cerveja.

A conversa não estava muito animada, de maneira que pensei em irmos a um lugar mais íntimo.
Fomos a um restaurante e ele ainda agindo de modo estranho. Perguntei o que era, e ele disse que nada, que não era eu. Mas não fiquei muito convencida. No caminho para casa, no carro, disse-lhe que o amava muito e de toda sua importância.
Ele limitou-se a passar o braço por cima dos meus ombros. Finalmente chegamos em casa e eu já estava pensando se ele iria me deixar!
Por isso tentei fazê-lo falar, mas sem me dar muita bola ligou a televisão, e sentou-se com um olhar distante que parecia estar me dizendo que estava tudo acabado entre nos.
Por fim, embora relutante, disse que ia me deitar. Mais ou menos 10 minutos ele veio se deitar também e, para minha surpresa correspondeu aos meus avanços, fizemos amor. Mas depois ele ainda parecia muito distraído e adormeceu.
Comecei a chorar, chorei ate adormecer. Já não sei o que fazer. Tenho quase certeza que ele tem alguém e que a minha vida é um autêntico desastre.

Diário dele:

O meu time perdeu. Fiquei chateado a noite toda. Pelo menos dei umazinha.
Mas ainda tô chateado… Time de bosta!
Fim.

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