Sexta-feira 13




Sexta feira 13 \o\ ela esta ai de novo, batendo em nossas portas, raptando nossos filhos e roubando nossas meias. Particularmente hoje eu sabia que era 13, e também sabia que era sexta, mas não tinha relacionado às duas coisas, por que estou ficando lerdo. Vim reparar que se tratava da ‘’temida’’ sexta feira 13 quando recebi uma inusitada mensagem:
‘’ cuidado pra não ser amassado por um rolo de couro gigante. Sexta 13 MUAHAHAH’’
Como eu não fui amassado por tal rolo, resolvi vim aqui e escrever algumas coisas.

 ‘’Uma sexta 13’’
Por: Junior Nodachi

Tudo começou quando o celular começou a cantar, poderia ser um galo, mas não era. Eu acordei, olhei no espelho e falei o que sempre falo todas as manhãs: Mas que merda!
E sai feliz da vida para o trabalho. Cachorros correram atrás da minha bicicleta cargueira monstra dos infernos, que faz barulho de bicicleta de Brow. Chegando lá bate meu cartão e parei de frente a escada que subo e desço varia vezes no dia. Olhei pra cima em pensei nos meus três objetivos antes de subir (coisa que faço todo dia).

Couro vai, couro vem, fui ajudar na pintura das bolsas, que é até legal. No entanto minhas mãos estão sujas de tinta até agora. Pintura vai, pintura vem, fui chamado pra ajudar um representante a fazer umas entregas, em outras palavras carregar muitas caixas. Caixa vai, caixa vem, (que lugar longe dos infernos), voltei pra fabrica, e logo chegou carregamento de couro. E quem faz as notas?  E quem carrega tudo? E quem arruma tudo? E quem separa? Eu. :D

Eu já estava sentido os prezares da sexta 13, cada detalhezinho sórdido que ela me impunha. Descendo as escadas, escorreguei, não cai. Apoiei-me com a mão, olhei pros lados, botei a mão no peito e falei: eu ai me fuder... 
Eu estava cansado, talvez pelo fato de dormir só um pouco, ou pelo fato da minha melhor noite de sono do ano ter sido há umas duas semanas numa noite ai, ou seria pelo simples adjunto de ser a bosta duma sexta feira 13 que eu não ligava.

Na hora do lanche, meus 10 minutos sagrados, foram completamente cortados por um carregamento de cola e solvente que tinha chegado. Ainda lembro-me do meu tio passando por mim e falando: ’’ jogue duro ai’’.  (jogue duro uma cacete!)  
Fui finalmente tomar o leitinho com pão de sal, peguei já no fim. Voltei e subir as escadas correndo pra pegar meu vasinho de café. Quando meu leite finalmente vira café com leite reparo que o vaso de açúcar esta meio leve... Um tanto leve demais... O AÇÚCAR TINHA ACABADO!
Nesse ponto eu já não tava nem ai mais pra nada, mandei o copo de café amargo pra dentro e pronto.

Partir pra notinhas fiscais, quando procuro minha caneta, CADÊ? O filho da mãe do caramba do caminhoneiro baculeijou minha caneta! Isso era imperdoável, eu só tinha aquela. Sai pedindo de um em um, uma caneta, que ninguém tinha, deu um trabalho enorme achar uma, e ainda fui ameaçado:
- Caso ela sumir você vai ver!
- O.O

Tudo feliz, eu estava suado e cansado, um belo dia norma. Então vim alimentar-me em casa. Mas acha que acabou? Nemmmm. No meio do caminho começou uma chuva repentina que me molhou todo. Cansado, encharcado, sem caneta e com fome, procuro comida no fogão e descubro que não tem:
- Fez comida não mainha?
- Cheguei agora da rua, deu tempo não, quer uma omelete?
- £%¨#%¨$#¨%#%$#%$#¨%$#¨%$¨$&¨$&¨%¨&%¨&%¨#$%#%$#@$#@#$%#¨%$
- Me respeite!
- Tá eu quero!  Tem mais feijão pronto? $%#!#$@

Depois de matar a omelete, fui pro PC consertar o driver que tinha ficado ruim, mas não deu pra ajeitar, pois o tempo não dava. Peguei a bicicleta e voltei pra fabrica... MAS ADIVINHA! CHOVEU DE NOVO!!!!! E agora eu ia passar a tarde todo molhado. E tudo se repetiu de tarde, vai couro, vem couro. Vai pintura, vem pintura. Vai escada, vem escada.
Então sai. Fiquei feliz de saber que não iria trabalhar no sábado devido à chuva. Pensei: Há males que vem para o bem. (na verdade não pensei isso. Isso é meio gay, mas fica bunitim no texto).

tava tudo lascado mesmo, aproveitei e passei em Meirelles, que me mostrou mais um musica feita com meu violão que ele ‘’guelou’’, mas pelo menos ele ta fazendo algo (ele ainda não devolveu, e nem vai devolver -_- coisas de baiano). Fomos comprar banana da terra/café.  Voltei pra casa. Abatido, com fome, molhado, sem violão e com uma coisa na cabeça: ‘’ segunda começa tudo de novo’’. Como um amigo que costuma reclamar pra o mundo e o fundo: ‘’Eu só queria ser um playboyzinho rico fã do Luan Santana. E não passar a vida toda fazendo algo que não quero’’. Mas o mundo esta mijando pra você e seus problemas. :D

Pra finalizar a noite fui assistir clube da luta de novo, pra entender que sou só mais um lixo sem valor e nada especial. que nem isso eu conseguir, pois fui terrivelmente atrapalhado por alguém deprimido, e depois por outro alguém psicótico e com desvios robóticos de personalidade que me custaram à noite inteira. Mas tudo bem, pelo menos fiz uma maldade e destruir uma família feliz antes de dormir. Mas era umas 00:20, assim nem conta mais como sexta 13.
então... Fim.

Aprendemos com esse texto que eu tou ficando lerdo. E que quanto mais molhado estamos, mais podemos nos molhar. Que a cada passo dado você pode escorregar. Que suas pontes de desenho podem cair. Que não tem diferença entre banana da terra e banana de café. que eu continuo xingando muito. Que eu não acredito na sexta 13. Que eu devo ser fresco mesmo. E que eu esqui de dizer ‘’blood mary, blood Mary, blood mary’’ no espelho a meia noite.

‘’Com fé no grande elétron ou fé em mim, (sou mais eu) os textos vão melhorar’’

‘’nota extra: é serio! Quem roubou minha coletânea de Jean Pierre? Ai suspeito de vc Samara’’
-Todo parente é um fdp em potencial.

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